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Meu Triste Dia dos Pais.


Hoje é o segundo Domingo do mês de Agosto. Hoje em todo Brasil é comemorado o dia dos Pais.
Eu sinceramente nunca conheci meu pai direito, pouco sei de sua vida e pouco sei o que ele gosta, afinal de contas quem é meu pai?

Quando eu era muito pequeno eu sempre tive a figura paterna de um ex-namorado da minha mãe, o nome dele era Marinho, sempre o tive como meu pai, mas nunca o chamei de pai por ordens da minha mãe, mas sempre que ele estava comigo era tão bom, pois ele me levava pra muitos lugares para andar de Bicicleta que era o que eu mais gostava, mas naquela época eu nem sabia como eu tinha nascido e como era esse negócio de ser pai, só quando cheguei aos meus sete anos de Idade que eu fui entender toda essa situação que se passava na minha vida.

Passado alguns anos minha mãe se separou do Marinho e eu não tendo mais aquela pessoa para andar de Bicicleta comigo e para brincar comigo acabei encontrando novamente a figura paterna em um tio meu que vivia aqui no meu pátio, eu simplesmente amava demais ele, sempre tive um Orgulho imenso de ter ele como tio, pois ele ajudava demais as pessoas e me levava pra vario lugares e me ensinava a ser bom e a não fazer o mal para as pessoas. Por volta de 1995 em um Domingo de muito sol, esse meu tio saiu com o seu colega de trabalho para buscar alguns equipamentos no salão da Festa que tinha acontecido na noite anterior no Porto Seco em Porto Alegre, lembro que estava à frente de casa com minhas primas e primos tudo reunidos e pedimos para ir junto naquele caminhão na parte de trás, meu tio que não gostava de ver ninguém triste relutou, mas acabou sedento a nossa vontade e fomos todos nós naquele caminhão rumo ao Porto Seco no salão, estamos todos felizes demais, mas foi em uma curva que meu mundo estava acabando, estamos todos bem presos por cordas na parte de trás do caminhão e a porta de trás estava aberta e foi em curva que meu tio não conseguiu se segurar e acabou caindo do caminhão, batendo forte com a cabeça e de costas, tudo aquilo acontecendo ali na nossa frente. Horas mais tarde recebemos a noticia de que o Tio Niltom havia falecido aquilo gerou uma tristeza imensa em toda a família, ficamos todos muito abalados por meses, eu não consegui mais ir bem à escola, minhas primas acabaram rodando foi um natal de muita tristeza para todos nós.

Naquele dia estava se indo ali aquele que eu tinha como meu pai aquele que cuidou de mim e que gostava de mim, me ensinou muito mais coisas que o Marinho que eu achava que era meu pai.

Chegando em 1999 eu fui conhecer meu pai e ter um contato a mais com ele, mas nunca tive uma liberdade com ele para conversar e falar tudo o que eu sentia, eu tinha ele como um desconhecido qualquer, mas nunca como pai e até hoje não tenho ele como meu pai, pois não consigo gostar nenhum pouco da vida dele e das coisas que ele fez pra mim, quando eu ainda era um bebe.

Meu sonho sempre foi ter um pai, alguém para me ensinar a dirigir a fazer churrasco nos domingos, alguém pra me levar nos jogos de futebol nos finais de semana, mas eu nunca tive isso, muito pelo contrario sempre tive uma mãe que me ensinou desde pequeno a ser Homem, me educo e me ensino tudo o que sei até hoje.

Talvez nesse texto eu tenha escrito as coisas super embaralhadas mais essa é a idéia, pois foi assim que eu entendi tudo até hoje, que eu nunca tive um pai de verdade, sempre tive pessoas que gostavam de mim, mas nunca tive a pessoa que eu pudesse chamar de pai e a pessoa que eu posso chamar de pai acabou se tornando um monstro na minha vida.

Se vocês que forem ler isso tiverem pai, valorizem o que há de melhor neles, pois se eu tivesse o meu no dia de hoje certamente iria dar um forte abraço e dizer um te amo com toda a intensidade.

Desculpa o texto todo desorganizado, mas foi o que minha mente conseguiu desenvolver as 04h15min da manhã.

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